quarta-feira, 29 de junho de 2011

Apenas desabafando !!!

Ultimamente temos visto na TV e na internet textos e vídeos de professores tidos como “revoltados”. Na verdade não deveriam chamar de revolta e sim de resposta. Resposta para as acusações que temos sofrido pelos governantes que nos apresentam como incapazes de ensinar aos nossos alunos. Absurdamente eles dizem que a culpa dos alunos não se interessar pela s aulas é dos professores. Vamos analisar as mudanças na educação. Ao olharmos para o passado podemos contemplar nossas mães indo a escola perguntar por nossos comportamentos. Hoje quando marcamos uma reunião com os pais contamos com o dedo os que comparecem (absurdo). Na nossa infância tínhamos as repreensões e correções dos nossos pais que nos ensinavam a respeitar os professores, o que não ocorre mais. Nos nossos dias quando um aluno comete uma travessura temos que abaixar a cabeça e engolir seco, pois se os punirmos no dia seguinte chegarão os pais quase que batendo nos professores. Ao invés de conversarem com os filhos e tentar impor o respeito (ou seja, cumprir o papel de pai), eles preferem passar a mão em suas cabeças para não fragilizar a criança, e ainda usam como desculpa o fato de ser ausente na vida do filho e por isso não pode se impor aos seus desejos para não afastá-lo ainda mais dele. Chega de indisciplina! Pais se alertem! Seus filhos precisam sim do seu carinho, mais também da sua correção, eles precisam que vocês lhes mostrem os caminhos pelos quais devem percorrer. Talvez, tudo seja culpa do cotidianos que cada vez se torna mais agitado. A necessidade de ascensão financeira que fazem os pais trabalharem tanto que não têm tempo para dedicar-se a educação dos seus filhos. Outro ponto negativo é a falta de ânimo dos professores (quantas noites lendo e pesquisando métodos e dinâmicas, idéias e atividades que transformem as aulas e as deixem mais divertidas). Tudo em vão! Os alunos entram em sala de aula e nem percebem o sacrifício que você teve para elaborar aquela aula (estamos cansados de sonhar com uma aula dinâmica e acabar tendo que realizar sozinhos os projetos que elaboramos para realizar em grupo com os alunos). Sim! Precisamos motivá-los, mais e nós professores? Quem nos motivará? Trabalhamos tanto para ver o futuro da nação e recebemos em troca o desrespeito e a violência. E se tentamos reivindicar nossos direitos somos chamados de “irresponsáveis”. É triste e desmotivador, mais quem se importa com os nossos sentimentos? Tratam-nos como máquinas que trabalham sem parar e sem direito de lutar por melhorias de condições de trabalho. Se liga povo brasileiro! O professor é a arma mais forte que temos para alcançar o progresso, somos nós professores que podemos levar os seus filhos a se tornarem pessoas esclarecidas sobre a realidade da vida. Respeito ao profissional da educação! Defenda essa causa.
De Lidiane de Paula Rodrigues da Silva, para o Brasil. Até a próxima postagem!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Comentando um conto

Hoje fiz uma analise do conto a fuga de Clarice Lispector, uma escritora que eu amo de paixão, como as marcas psicologicas dos seus textos me encantam deixo aqui a conclusão da minha análise para vocês.
Conclusão da análise
Através do seu conto A fuga, Clarice quis transparecer a crise psicológica de uma mulher que vivia uma vida muito correta, sem alterações de estado e emoção, isso lhe causava angustias. Na verdade Elvira não queria deixar seu lar e seu marido e filha, ela queria apenas um pouco mais de emoção em sua vida. Sair da rotina por uma tarde foi suficiente para que ela viesse acordar para sua real necessidade, que era a fuga da rotina entediante na qual vivia.

E quantos de nós nos sentimos assim? Para tais deixo uma meditação "Aquele que foge dos seus problemas não os resolve, apenas atrasa a contrariedade para resolvê-los" e tambem " no meio das crises busque o equilíbrio, pois o mesmo lhes trará a solução". até a proxima postagem!

Cuidado com o internetês

Mimi diz:
.Miga vc Tb vai pra balada?
Kaká diz:
Keru sim mais num sei se vô. E vc num vai pq?
Mimi diz:
Keru ir Tb mais num sei cum kem!
Kaká diz:
Vamu cum migo
Mimi diz:
Certu vamu abalar na festa kkkkk
Kaká diz:
To doida pra dar uns pega lá rsrsrs
Ao observarmos o dialogo a cima, poderemos ver variações informais da língua portuguesa, tais formas de linguagem são muito utilizadas pelos jovens quando estão dialogando pela internet. Essa nova forma de escrever derivou-se da preguiça de escrever as palavras completas, por isso, utilizam-se das contrações das palavras como, por exemplo: você = vc, porque = pq, também = Tb e assim por diante. Essa forma de escrita está incorreta, e não tem respaldo na lingüística, pois a lingüística defende a forma de falar, mais na parte ortográfica, ou seja, na escrita as regras gramaticais é que valem. Então muito cuidado ao escrever uma redação ou uma proposta de emprego, procure sempre prestar atenção para não escrever como você fala. Muitas vezes de tanto escrever assim a pessoa acaba viciando e quer transmitir o “internetês” para sua escrita da língua portuguesa.  As formas de falar e expressar são livres linguisticamente, mais a de escrever ainda não. Guardem essa dica! E até a próxima postagem!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Preconceito linguístico ( vamos combater esse mal)

Vivemos em uma sociedade na qual o preconceito vem sendo combatido a cada dia com mais força. Temos campanhas contra o preconceito homossexual,  racial, pela forma física (gordinhos e magrinhos). No entanto quando os professores de letras levantam a questão do preconceito lingüístico, a sociedade não aceita, diz que estamos negligenciando a forma “correta de falar”. Absurdamente não se dão conta de que menosprezar ou etiquetar uma pessoa como desqualificada só porque ela fala sem utilizar as regras gramaticais também é preconceito. E inadmissível aceitar que um universitário ou um professor queira comparar a sua forma de falar com a de uma pessoa que não teve acesso a educação. Afinal, sabemos que o português escrito é diferente do falado, mais isso é um tema para discutirmos depois. Por hora venho apenas pedir-lhes que respeitem a fala alheia, pois muitas vezes de pessoas que falam de forma diferente da norma gramatical extraímos conteúdos extraordinários. Abra a mente e mostre a verdadeira língua portuguesa que falamos no Brasil, deixemos de ser dependentes de Portugal no aspecto lingüístico também. Lutemos pelo respeito ao nosso idioma, deixemos de falar o português de Portugal e passemos a falar o “ Brasileireis”.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ética e Moral profissional
Na atualidade, houve-se falar muito em ética. Ética profissional, como por exemplo: a ética médica, onde os tais profissionais receitam medicamentos errados, e a enfermeira, ou seu colega de trabalho, mesmo vendo a tabuleta do paciente, com o nome incorreto, não pode dizer qual medicação foi receitada. Ou os policias corruptos que são cobertos por leis que lhes dão alternativas de escape para suas transgressões. No entanto a ética esta sendo utilizada como porta de escape para os defeitos ou erros cometidos por profissionais que na maioria das vezes são negligentes na execução das suas atividades profissionais.
Porem a ética não se resume somente ao fato de encobrir erros ela também nos auxilia no convívio em sociedade, pois é ela quem nos faz respeitar o limite existente entre um individuo e outro.
A perda dos valores como a honestidade, sabedoria, semelhança e sensibilidade são questões relacionadas à moral e ética. Mesmo trabalhando em conjunto não devemos jamais confundi-las. A moral é um fenômeno social particular, é tudo o que fazemos por dever, assim, submetendo a um mandamento. É ela que regula os valores e comportamentos de uma sociedade.
Ética é o que fazemos por desejo e amor de forma espontânea sem nenhuma coação, tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que haja um convívio saudável. Seu objetivo é limitar as ações humanas, de modo que a sociedade viva cada vez mais em comunhão.    Podemos citar alguns exemplos de convívio social: relação entre alunos, professores, funcionários técnico-administrativos, coerência entre teoria e prática. Em uma vivencia ética, o que se faz não pode ser diferente do que se vive. Preservação da natureza, uso de produtos descartáveis, energia elétrica, reciclagem de lixo entre outras atitudes, são pontos de partida comuns para aplicar na vida ética social. a mora e a ética vão muito alem dos portões de uma empresa elas nos seguem desde o nascimento até a morte. Ao nascermos e crescermos aprendemos com os nossos pais e educadores como manter uma vida social saudável através dos cumprimentos das regras morais e éticas. E mesmo quando morre alguém, a ética esta presente, pois o respeito a quem partiu faz parte da nossa vida ética e moral.
Moral e ética do professor
A ética nasce na existência de cada um, mas o professor exercendo seu profissionalismo se torna uma pessoa moral em sala, o que não significa que tenha ética a todo tempo. O profissional por sua vez, com sua liberdade individual restritiva de caráter obrigatório tenta manter a moral para ter um convívio social equilibrado.
Um professor, portanto é importante para a formação de crianças, adolescentes e jovens, por isso deve preocupar-se com valores éticos e morais. Considerando que os valores morais são construídos em todos os momentos, dentro e fora da escola, que cada aluno constrói seu sistema de valores baseado nas interações estabelecidas pelo educador e também que esses valores resultam de projeções de sentimentos positivos, entre outros, a vida do professor – suas atitudes, seu comportamento, seu vocabulário – deve ser levados em consideração. Como educador, ele não deve considerar apenas a vida moral individual, mas também deve estar comprometido com a harmonização da convivência coletiva. Dessa forma, é de suma importância que o professor reflita sobre sua função de educar, pois ela transcende o seu trabalho na sala de aula. E como moral tem relação direta com deveres e o sentimento de obrigatoriedade, corresponde, a um ‘querer’, é ponto passivo que uma pessoa somente age moralmente quando assim o quer. Podemos acrescentar ainda os vários papeis exercidos pelo professor em sala de aula, que cada vez mais vem expandindo-se. Cada vez mais o relacionamento entre docente e discente torna-se muito afetivo. Os pais, com o aumento de sua carga horária de trabalho, terminam deixando a educação informal para os professores. Esse aumento de responsabilidade gera no educador uma necessidade de assumir vários papéis, tais como o de psicólogo, enfermeiro, nutricionista e até mesmo de pai e mãe.   A questão é que no mundo corrido de hoje o professor tem que saber um pouco de tudo para assumir os variados papéis da sua profissão e, para que possa ser tido como capaz de executá-la. Por ser o espelho mais acessível ao aluno, ele irá se inspirar no seu instrutor para formular uma personalidade, já que não encontra as estruturas necessárias em casa.
Concluindo, Quando se forma ou torna-se professor, já vai a campo com consciência da sua responsabilidade não só enquanto profissional, mas principalmente enquanto cidadão. O professor que atua com prazer em sua profissão, age racionalmente, é moralmente responsável e ético. E hoje, como em nenhuma outra época passada, em uma sociedade tão carente de valores, esse seu papel é de fundamental importância. Daí torna-se necessário introduzir nas aulas uma didática moral e ética para gerar nos alunos um desejo de seguir o que é correto moralmente e eticamente para um convívio saudável em sociedade.

( Lidiane de Paula Rodrigues da Silva)