segunda-feira, 4 de julho de 2011

Brasil! O país sem preconceito?!

Certamente você já deve ter ouvido ou visto a seguinte frase” Brasil terra sem preconceito”. Pura mentira! Cada vez mais o preconceito linguístico vem crescendo. O que vejo nas ruas e lugares que frequento com amigos é mais dura e real descriminação com aqueles que falam contrariamente a gramática. No nordeste onde eu vivo então! E o lugar onde eu mais tenho visto esse preconceito crescer. Confesso que não é  fácil acostumar-se a ouvir algumas palavras que antes eu considerava “erradas”, mais que hoje sei que são apenas variedades da minha lingua materna. Muitos acham que corrigir as pessoas é uma prova de intelectualidade. Porém, já está mais do que claro que é uma falta de educação e uma prova de total ignorancia da parte de quem corrige as pessoas, isso só comprova que tais pessoas não retem o conhecimento a respeito das variedades existentes na sua língua( em nosso caso a lingua portuguesa). Graças a alguns programas do governo cada vez mais pessoas tem tido a oportunidade de frequentar escolas e cursar o nivel superior. Isso no entanto, não lhes dá o direito de sair menospresando aqueles que falam diferentemente do que aprendemos na sala de aula ( a forma culta de falar). Devido as faltas cometidas por tais pessoas é que continuo lutando e enfatisando o derrubamento do preconceito línguistico. Acabemos pois, com essa mania de querer parecer saber mais sem saber do que estamos falando. Preste atenção! Preconceito é falta de educação! Seja ele qual for. Obrigada e até a proxima postagem.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Apenas desabafando !!!

Ultimamente temos visto na TV e na internet textos e vídeos de professores tidos como “revoltados”. Na verdade não deveriam chamar de revolta e sim de resposta. Resposta para as acusações que temos sofrido pelos governantes que nos apresentam como incapazes de ensinar aos nossos alunos. Absurdamente eles dizem que a culpa dos alunos não se interessar pela s aulas é dos professores. Vamos analisar as mudanças na educação. Ao olharmos para o passado podemos contemplar nossas mães indo a escola perguntar por nossos comportamentos. Hoje quando marcamos uma reunião com os pais contamos com o dedo os que comparecem (absurdo). Na nossa infância tínhamos as repreensões e correções dos nossos pais que nos ensinavam a respeitar os professores, o que não ocorre mais. Nos nossos dias quando um aluno comete uma travessura temos que abaixar a cabeça e engolir seco, pois se os punirmos no dia seguinte chegarão os pais quase que batendo nos professores. Ao invés de conversarem com os filhos e tentar impor o respeito (ou seja, cumprir o papel de pai), eles preferem passar a mão em suas cabeças para não fragilizar a criança, e ainda usam como desculpa o fato de ser ausente na vida do filho e por isso não pode se impor aos seus desejos para não afastá-lo ainda mais dele. Chega de indisciplina! Pais se alertem! Seus filhos precisam sim do seu carinho, mais também da sua correção, eles precisam que vocês lhes mostrem os caminhos pelos quais devem percorrer. Talvez, tudo seja culpa do cotidianos que cada vez se torna mais agitado. A necessidade de ascensão financeira que fazem os pais trabalharem tanto que não têm tempo para dedicar-se a educação dos seus filhos. Outro ponto negativo é a falta de ânimo dos professores (quantas noites lendo e pesquisando métodos e dinâmicas, idéias e atividades que transformem as aulas e as deixem mais divertidas). Tudo em vão! Os alunos entram em sala de aula e nem percebem o sacrifício que você teve para elaborar aquela aula (estamos cansados de sonhar com uma aula dinâmica e acabar tendo que realizar sozinhos os projetos que elaboramos para realizar em grupo com os alunos). Sim! Precisamos motivá-los, mais e nós professores? Quem nos motivará? Trabalhamos tanto para ver o futuro da nação e recebemos em troca o desrespeito e a violência. E se tentamos reivindicar nossos direitos somos chamados de “irresponsáveis”. É triste e desmotivador, mais quem se importa com os nossos sentimentos? Tratam-nos como máquinas que trabalham sem parar e sem direito de lutar por melhorias de condições de trabalho. Se liga povo brasileiro! O professor é a arma mais forte que temos para alcançar o progresso, somos nós professores que podemos levar os seus filhos a se tornarem pessoas esclarecidas sobre a realidade da vida. Respeito ao profissional da educação! Defenda essa causa.
De Lidiane de Paula Rodrigues da Silva, para o Brasil. Até a próxima postagem!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Comentando um conto

Hoje fiz uma analise do conto a fuga de Clarice Lispector, uma escritora que eu amo de paixão, como as marcas psicologicas dos seus textos me encantam deixo aqui a conclusão da minha análise para vocês.
Conclusão da análise
Através do seu conto A fuga, Clarice quis transparecer a crise psicológica de uma mulher que vivia uma vida muito correta, sem alterações de estado e emoção, isso lhe causava angustias. Na verdade Elvira não queria deixar seu lar e seu marido e filha, ela queria apenas um pouco mais de emoção em sua vida. Sair da rotina por uma tarde foi suficiente para que ela viesse acordar para sua real necessidade, que era a fuga da rotina entediante na qual vivia.

E quantos de nós nos sentimos assim? Para tais deixo uma meditação "Aquele que foge dos seus problemas não os resolve, apenas atrasa a contrariedade para resolvê-los" e tambem " no meio das crises busque o equilíbrio, pois o mesmo lhes trará a solução". até a proxima postagem!

Cuidado com o internetês

Mimi diz:
.Miga vc Tb vai pra balada?
Kaká diz:
Keru sim mais num sei se vô. E vc num vai pq?
Mimi diz:
Keru ir Tb mais num sei cum kem!
Kaká diz:
Vamu cum migo
Mimi diz:
Certu vamu abalar na festa kkkkk
Kaká diz:
To doida pra dar uns pega lá rsrsrs
Ao observarmos o dialogo a cima, poderemos ver variações informais da língua portuguesa, tais formas de linguagem são muito utilizadas pelos jovens quando estão dialogando pela internet. Essa nova forma de escrever derivou-se da preguiça de escrever as palavras completas, por isso, utilizam-se das contrações das palavras como, por exemplo: você = vc, porque = pq, também = Tb e assim por diante. Essa forma de escrita está incorreta, e não tem respaldo na lingüística, pois a lingüística defende a forma de falar, mais na parte ortográfica, ou seja, na escrita as regras gramaticais é que valem. Então muito cuidado ao escrever uma redação ou uma proposta de emprego, procure sempre prestar atenção para não escrever como você fala. Muitas vezes de tanto escrever assim a pessoa acaba viciando e quer transmitir o “internetês” para sua escrita da língua portuguesa.  As formas de falar e expressar são livres linguisticamente, mais a de escrever ainda não. Guardem essa dica! E até a próxima postagem!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Preconceito linguístico ( vamos combater esse mal)

Vivemos em uma sociedade na qual o preconceito vem sendo combatido a cada dia com mais força. Temos campanhas contra o preconceito homossexual,  racial, pela forma física (gordinhos e magrinhos). No entanto quando os professores de letras levantam a questão do preconceito lingüístico, a sociedade não aceita, diz que estamos negligenciando a forma “correta de falar”. Absurdamente não se dão conta de que menosprezar ou etiquetar uma pessoa como desqualificada só porque ela fala sem utilizar as regras gramaticais também é preconceito. E inadmissível aceitar que um universitário ou um professor queira comparar a sua forma de falar com a de uma pessoa que não teve acesso a educação. Afinal, sabemos que o português escrito é diferente do falado, mais isso é um tema para discutirmos depois. Por hora venho apenas pedir-lhes que respeitem a fala alheia, pois muitas vezes de pessoas que falam de forma diferente da norma gramatical extraímos conteúdos extraordinários. Abra a mente e mostre a verdadeira língua portuguesa que falamos no Brasil, deixemos de ser dependentes de Portugal no aspecto lingüístico também. Lutemos pelo respeito ao nosso idioma, deixemos de falar o português de Portugal e passemos a falar o “ Brasileireis”.